Escola Básica e Secundária de Alfândega da Fé
Ano lectivo: 2010/2011
Revolução e Civilização Industrial
Professor: João Nunes
Trabalho elaborado por: Rodrigo José Macedo Rodrigues Nº16 8ºB
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Índice
Capa.............................................................................................................pag.1
Índica............................................................................................................pag.2
Introdução.....................................................................................................pag.3
Desenvolvimento..........................................................................................pag.4
Conclusão....................................................................................................pag.5
Bibliografia....................................................................................................pag.6
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Introdução
Este trabalho foi desenvolvido no âmbito da disciplina se História e tem como fonte principal, "Revolução e Civilização Industrial. Para desenvolver este documento utilizei como fonte principal o manual da disciplina de história.
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Desemvolvimento
A expansão da Revolução Indústrial
A partir da Inglaterra, a Revolução Industrial foi-se alastrando a outras regiões. Por volta 1870 ocorreu, em diversos países uma segunda revolução industrial marcada pela aplicação de novas formas de energia, por novas indústrias e muitas invenções técnicas.
O desenvolvimento da indústria, das ciências e dos transportes trouxe muitas transformações económicas e sociais e transformou o quotidiano das pessoas.
A revolução dos transportes
A revolução dos transportes iniciou-se com a aplicação da máquina a vapor ao barco, inventado por Fulton, em 1803, a locomotiva foi inventada por Stephenson, em 1816.
A navegação a vapor impôs-se na segunda metade do séc. XIX, com a construção de grandes paquetes em metal e com a formação de companhias de navegação ao longo curso, nos transportes terrestres destacou-se o comboio, que se tornou o mais importante meio de transporte de pessoas e mercadorias.
Liberalismo económico
O desenvolvimento da economia foi marcado pelos princípios do liberalismo económico, o qual defendia a livre iniciativa, a liberdade na produção, no comércio, na aplicação dos preços e nos salários. Constatou-se tambem um desenvolvimento da Banca, nao só porqueos empresários financiavam-se através de empréstimos para aquirirem e construirem novos bens, como tambem a exigencia por parte do grande comercio que passou a requerer novas formas de pagamento. A par do desenvolvimento da Banca, desenvolveu-se ainda a Bolsa e as sociedades anónimas. As empresas com maior grau de crescimento e poder controlavam a produçao de certos produtos. Pelo contrário as mais pequenas e sub-desenvolvidas ou faliram ou entao viram-se obrigadas a ver o seu património comprado pelas grandes empresas. Podemos então referenciar as grandes concentrações empresariais que se traduziram em monopólios. Tudo isto levou ao desenvolvimento do capitalismo industrial e financeiro.
Contrastes e antagonismos sociais
No sec. XIX assistiu-se a um grande aumento da população mundial, aumento este que foi causado pelo desenvolvimento da ciência e nas melhores condições de alimentação. Nesta época salientou-se um progressivo aumento dos contrastes sociais causado pela industrialização, pelo desenvolvimento comercial e por um acréscimo consideravel no tamanho das cidades. Surge então o movimento sindical e nasce o socialismo.
Sociedade e mentalidade burguesas
O sec. XIX foi tempo de uma transição de sociedades, a sociedade do Antigo Regime deu lugar a uma sociedade de classes onde a profissão de cada um ganhava relevo principal na avaliação por parte da restante sociedade. Era então o que cada um fazia e possuia que ditava a sua importancia na sociedade. Nesta altura destacou-se a burguesia. A economia era dominada pela alta burguesia industrial e financeira, esta que influenciava ainda o poder politico. Era a alta burguesia que impunha tambem o modelo de vida, interferindo nas questões de moda, bem como os valores e até as próprias formas de diversão. A valorização do trabalho e da poupança, a ideia de família, o direito à propriedade e o gosto pelo bem-estar eram pressupostos da burguesia. Pode-se considerar três sub-classes dentro da burguesia: a alta, a média e a baixa. Entra a média e a baixa burguesia encontrava-se a classe média constituida por pequenos e médios empresários e profissionais como por exemplo médicos, professores, entre outros. Os operários constituiam o proletariado que fazia parte dos estratos mais baixos.
O operariado: pauperismo e agitação social
No séc. XIX a vida dos operários estava longe de ser fácil. Assistiu-se a um excesso de mão-de-obra provocado por o exôdo rural. Isto levou a que os salários baixassem e a que as condições laborais fossem mais precárias. Começando nas crianças e terminando nos mais velhos trabalhavam sendo que o trabalho infantil e o feminino era pago mais barato.
O proletariado trabalhava em condições higiénicas e de segurança que nao eram minimas e as suas casas eram muito débeis, vivendo muitos membros da família num espaço reduzido. Desta forma a propagação de doenças, a degradação de vida e a miséria moral eram consequências deste tipo de vida.
O pauperismo, a pobreza da classe operária, contribuiu para alargar o foço entre a burguesia e o operariado, levando a sociedade a agitar-se e a proporcionar revoluções. Neste ambiente de revolta sobressairam as ideias do socialismo.
O movimento sindical
Foi em Inglaterra, no inicio do séc. XIX, que surgiram as primeiras associações de operários, sendo que algumas delas originaram sindicatos. Os primeiros sindicatos ingleses uniram-se em 1825 e juntos formaram as Uniões de Sindicatos. Estas associações na sua luta para umas condições de trabalho melhores, foram chamando a atenção dos civis e dos governos, conduzindo estes prestarem melhores condições laborais. A greve passou a ser o termo maior no combate à pracariedade.
Datava a 1864 quando se fundou a Associação Internacional dos Trabalhadores conduzida superiormente por Karl Marx. Graças a esta ssociação o movimento dos operários ganham uma projeção mundial.
O aparecimento e a evolução das ideias socialistas
O séc. XIX ficou marcado, como ja referi, por em contraste social: se por um lado a classe operária vivia praticamente na miséria, por outro, a burguesia capitalista era extravagante no que diz respeito a luxurias. Com vista a que este flagelo social diminuisse, alguns intelectuais da época decidiram intervir, propondo um conjunto de medidas politicas para renovar tanto o sistema económico como o social, tornando ambos mais justos. Desta força de vontade surgiram as ideis e doutrinas socialistas. Primeiramente, pensadores ingleses e franceses criaram medidas, denominadas de socialismo utópico, que posteriormente foram consideradas ingénuas e impossiveis de concretizar. Em meados do séc. XIX, Kral Marx e Friedrich Engels fundaram o socialismo científico. Estes defendiam o fim dos trabalhadores explorados, mas para isso era precisa uma revolução do sector que levasse a que esse instaura-se uma ditadura do proletariado. Tinham como grande objectivo uma sociedade de direitos iguais, sem classes portanto. O movimeto Marxista inspirou civilizações como a russ, a chinesa entre outras a revolucionarem-se. Foram surgindo mais ideologias, das quais e destacou o anarquismo, que defendia o fim de todas as formas de autoridade. Muitas medidas destes movimentos foram encaradas como demasiado radicais e entao surgiu o socialismo reformista, que continha medidas mais brandas. Defendia que o voto do povo era crucial para a eleição do poder. Actualmente verifica-se ainda este conceito.
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Conclusão
Com este trabalho pode concluir-se que e séc. XIX foi muito importante na história nacional e internacional. Esta época ficou marcada por um foço entre classes sociais que so contribuiu para a degradação da vida socil, bem como, e posteriormente, para revoltas e conquistas por parte do povo, que bem foram merecidas. Para estas conquistas foi preciso tempo e coragem dos operários. Graças a eles vivemos hoje em dia num regime democrático em que todos os cidadãos têm voz participante a activa.
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Bibliografia
- Manual de História do 8º ano, "Descobrir a História 8"
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